Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

domingo, 28 de dezembro de 2008


Eu quero lamber teu corpo até teu gosto ficar impregnado na minha boca, eu quero sentir tua pele arrepiada quando o ar frio contrasta com o rastro da minha saliva quente, quero teu cheiro doce, como um presente, me deixando louca na sua ausência... com um desejo incontrolável de te encontrar... de desesperadamente atravessar a cidade simplesmente porque não aguentei teu cheiro sem ti.
Quero te ter em meus braços e sentir como teu corpo encaixa no meu, quero minhas mãos decodificando tua sensibilidade, te mostrando meu carinho...quero falar no teu ouvido que te desejo, sussurrar poesias do meu coração...quero... te querer assim sempre...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


Fantasmas, malditos fantasmas que entram em mim...

Invadem, se alastram, dominam...

Eu, carne simples, a cada dia vou sendo esmagada, deteriorada, apodrecida.

Um passatempo espectral.

Dois.. três... dez, cem mil fantasmas brincam de me matar assim sem pressa, degustando o sabor de cada gotinha de vida que escoa, que corre, que se desfaz e deixa somente um amargo... desagradável como tem de ser a vida para quem nao a tem. Eu, fel. Consumida. Desaparecida


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

2222222222222222222222222222222222222


"Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado..."


As 0:00 o numero 2 se repete 2 vezes como um eco... 2 2

gritos respondidos por si mesmos... o eco

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Sentiu o perfume e a saliva desceu amarga.
A raiva tem um gosto assim...áspero... nao é pra ser tragada e sim cuspida, lançada...
Aquele cheiro entrou nas narinas convidando consigo um furor venenoso.
E de um corpo fraco, miserável, fez um monstro...
Olhos agressivos, sedentos... os animais matam. Comem.
Homens torturam, se deliciam

sexta-feira, 28 de novembro de 2008


Eu nem senti o corte que você fez em mim...
Fez o estrago na minha carne, mas eu não sinto...
Faz tempo que deixei de sentir, é que funciona como todas as outras coisas que repetidas demais não fazem efeito. Não causam nada.
Eu não chorei. Eu não bebi. Eu não fumei. Eu não gritei. Eu não praguejei.
Dessa vez nem quis morrer.
Sabe a poça de sangue que ficou?
Apenas limpei. Foi tão rápido... antes que você chegasse à porta, antes que você saísse já não havia nada.
Fria???
Não. Eu não. Eu só queria o chão limpo... sem marcas, sem manchas, sem resquícios

terça-feira, 18 de novembro de 2008


Não quis e pronto.
Simplesmente não quis.
Minha língua passava por todo aquele corpo desnudo e atraente.
E minhas mãos se deliciavam sentindo o calor, o suor, a suavidade daquela pele... seios perfeitos. Eu me excitava com a voz, o gemido doce. Meu nome saia da sua boca melodicamente... que delicia. E cada vez mais eu gostava de passear por seu corpo...
Mas, quando meu rosto se encontrava com o seu, meus olhos desviavam... e por nenhum segundo pude beijar aqueles lábios...medo talvez... minha boca covarde fugia daquela boca venenosa. Se escondia no pescoço, nos seios, na barriga, nas cochas, na virilha, na... em todos os lugares...

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Os lábios tingiam a taça de vermelho. A pele suave tocava aquela superfície fria e rápido a língua se molhava com a tal vodka....ahhh boa vodka
Um sorriso surgia e os dentes batiam no vidro.
O sorriso comprado com 10 euros para um absolut.
Ultimamente se pode comprar muitas coisas... até sorrisos.
Menos mal que eu possa comprar o meu
Vamos brindar!
A felicidade!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008


Tirou o cigarro da minha boca, tragou e dice:
- Isso não é para você
Aproximou o rosto do meu e com a boca quase encostada a minha soprou a fumaça.
Aqueles olhos profundos invadiram os meus e um arrepio me assustou, passou a mão em meu rosto tão suave que nem sabia se estava sentindo. Saiu.
Segurei seu braço tentando que parasse.
- Porque me diz isso?
Não me respondeu. Lhe puxei forte.
- Por que me diz isso?
Olhou-me.
- Logo verá.
Não segurei o riso.
- O que? Câncer, enfisema?...
- Não me referia a cigarro (riso de canto de boca)
- Me conhece?
- (com um tom sinistro) Mais do que você imagina.
Sobreveio um calafrio
- Quem é você?
Prevelaceu o silêncio... seus olhos me inquietavam.
Tirou minha mão do seu braço delicadamente, ajeitou os cabelos.
- Agora não importa.
Saiu.

domingo, 12 de outubro de 2008

Os lábios abriram suavemente deixando aparecer discretamente um pedaço dos dentes.
Era quase um sorriso.
Quase.
Mas não foi
Abortou.
Os braços se abriram tão doces
Chamavam com tanta insistência
Seria um abraço.
Mas não foi
Os corpos antiaderentes se lançaram longe
Escorregadios
Corriam
Iam
Onde?
Perderam
Corroeram

segunda-feira, 6 de outubro de 2008


É isso. Você conseguiu. Está aí seu castelo de felicidade.
Alegria em todos os cantos.
Invejável.
Imagino que seja gratificante, não é?
Tudo isso...


Que sentes?
Descreva, tente.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

En la estacion.


Pulou nas vias do metrô no instante em que passava uma linha sem parada.
Foi como aqueles balões de água que explodem...
O sangue se espalhou por todos os lados. Borrou a noticia importante do jornal, tingiu os fios brancos da senhora bondosa, virou o ruge da boneca da menina triste, caiu como ketchup no sanduíche do estudante faminto, interrompeu o beijo apaixonado... Despertou o bêbado, assustou a pobre virgem. O vermelho fugiu das vias que mantém a vida, parou o sorriso do turista, arruinou a cantada da puta, desesperou o condutor, alarmou a cidade, marcou a estação, escorreu junto com as lágrimas do desespero, uniu mãos amedrontadas, impregnou nas cabeças desorientadas.
Pulou e se desfez num único estrondo. Um impulso terminal, o movimento fatal. Estragou a sua carne, abstraiu a forma, inexistiu.

Sem janelas dias e noites são iguais… as horas apenas passam, simples, e aos poucos tudo ganha uma aparência desbotada, pálida, morta...
Aquelas flores secaram, a beleza se esvaiu e vendo tudo se perder a única vontade que urgia era sair...fugir...
A poesia se desfez, as lembranças foram lançadas ao fogo, tentava-se fazer luz... tão rápido se acabou. Nem luz e nem lembranças... o que há agora?
A melancolia nunca se foi...
Está no porto onde os sais se encontram... a gota que vai pra imensidão...sai do infinito do olhar para as profundezas... tristeza. Escura, oculta...
...

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


Meus dedos coçam.
Passam inquietos por essas teclas... mas
Nada se organiza, escrevo e deleto.
...Me perco em pensamentos soltos... e me vejo um tanto exausta, esgotada...afundada.
Queria...
Bem, não sei.... não sei o que queria

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Faz exatamente um ano que meu coração foi desenterrado...
Tiraram toda terra que o sufocava e sopraram vida.
Ele pôde pulsar, o fazia com tanta alegria que mesmo quando foi deixado, esquecido, continuou... só para estar vivo... só para lembrar...

sábado, 6 de setembro de 2008


Despertaran me así, sofocándome.
Que susto!
Ayer cuando dormí tenía tanto miedo.
Pienso que es esto.
El miedo
Sofócame.
ahhhhhhhhg

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Tenéis hambre??? Coma carne!!





Tengo tanto daños
Ni se si puedo aun.
Mira mis ojos…
Tengo miedo!


Mirame!
Quiero que veas donde estoy y como estoy!
Todo se acabó.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Es todo lo que yo puedo ver ahora…
El fin de la fiesta… el suelo lleno de bebida, vomitos, tabaco, semen, condón…
Las luces, la música, las sonrisas borrachas… nada existe ya. Todo eso se fué como el humo. El humo que sale fuerte de la boca y tan pronto desaparece. Placer muerto.
Es todo lo que puedo sentir ahora…
El olor de mi piel, mi pelo, mi ropa… y un vacio que existe en todo lo que se acabó

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

\o/ FELIZ NIVER !!!!!


E o que posso desejar nesse dia tao especial?... o dia em que se comemora a existencia de um anjo.
Dezenove anos fazendo a diferença nesse mundo... Nao tenho muito o que dizer, falar de perfeiçao é dificil. Na verdade eu tenho é inveja de todos que podem estar aí. Feliz estaria se eu pudesse vivenciar com voce cada segundo, cada milésimo desse dia tao precioso. De aquí só posso desejar que anjos toquem a melodia que alegre sua alma, que seus caminhos sejam belos e que seu caminhar seja tao leve como a dança q existe em voce.
Parabens por mais um ano.
FeLIZ Aniveerssario
Beijo no coraçao

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Corpo em intensa contraçao
É o medo!
Uma pluma caiu na minha pele e doeu!
As lágrimas ferviam nos meus olhos, saiam involutariamente... forte, forte, suave, forte, queimando ao redor.
Vermelho estava.
Que dificil respirar
Meu sangue parecia debater nas veias, se aglomerava nas extremidades, maldosamente tentava explodir veias e pele. Que dor!
Dor, calafrio, dor
Há gritos!!!! ahhhhhhhhh
Silenciosamente guardados numa garganta mesquinha que so permitia passar o ar suficiente para nao desfalecer.

E se eu fechasse os olhos ardentes?
seria como sempre???
acharia um sonho qualquer pra me esconder?

Meus olhos fecham cansadissimos...


MEDO

quinta-feira, 24 de julho de 2008

As piores horas passavamos encarcerados.
Quatro paredes finas esquentavam nossa pele, nosso sangue fervia e sentiamos como se nossa carne cozinhasse.
Era proposital.
Sim.
Imagino que quisessem que nos matassemos. Aquele calor horrendo mexia com nossos nervos e quando davamos conta, estavamos atacando uns aos outros. Literalmente como animais que nao vivem em grupo. Por varias vezes quase morremos. Talvez possa ter sido uma força divina que nao tenha deixado nunca nosso sangue esgotar. Quando voltávamos a nós mesmos, podiamos ver nosso sangue misturado, as feridas escabrosas e nao entendiamos como ainda dávamos olá a vida.

quarta-feira, 16 de julho de 2008


talvez seja isso,

sim.

talvez nossos sonhos sejam como bolhas de sabao

se desfazem.

sempre vistosos,

nos encantam

e

de repente

explodem

terça-feira, 15 de julho de 2008

Parte da minha pele morena sedutora foi arrancada.
Eu vi uma carne vermelha regada com sangue abundante, senti uma dor latejada, intensa.
O sangue escorria, corria, louco querendo pintar em mim expressoes abstratas. Logo o vermelho já nao desbravava meu corpo, já nao era tao vivo, se perpetuou em relevo cada vez mais escuro.
Tenho uma ferida aberta.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Quando tudo se desfaz, desmorona, quando a história perde o encanto, o beijo corroe, o abraço sangra, o grito é silêncio, quando de repente nos vemos num vazio assustador, num infinito sem cor tentando lembrar de como era sonhar.
Ah sonhar! Bonita essa palavra, quase consegue sair doce da minha boca amarga e ácida...
sou uma alma perdida vagando em labirintos sem dias e noites, buscando buscando, buscando.... meus sonhos mortos, pedacinhos degradados dos meus cadáveres
Estava nua na janela, gostava do vento fresco passando por seu corpo.
Se sentia tão leve, tão leve, que... AHHHHHHHHHHHHH estava flutuando, dançando com o vento. Seus sentidos gosavam de milhares de sensaç
ões, os sons, as luzes, as cores...
Queria sentir tudo... tudo que não sabia descrever
Fechou os olhos.
De onde vinha tantas imagens?
Milhares, diversas imagens, mas antes de abrir os olhos se viu alí, sozinha com seu cigarro, até hoje pensando nela, uma menina que marcou seu coração pra sempre...

domingo, 22 de junho de 2008

de repente um devaneio
onde fui?
que loucura...
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
a luz do sol arrastava a minha noite pra longe de mim
foi se embora
foi e eu fiquei
eu via tudo pelas grades

grades, grades, grades

sexta-feira, 20 de junho de 2008

É o fim. no more time

O céu estava tão azul, mas você não viu. O vento trazia aquele perfume de doces lembranças, mas você não sentiu. Você saiu tão rápido que esqueceu de dar um beijo em sua mulher, estava com tantas preocupações que nem ouviu ela desejar bom-dia, deixou o sorriso dela ser pra ninguém.
Eram demasiados sonhos, mas e a realidade? E o agora? Você nunca viveu, sempre achou que amanha seria melhor para fazer as coisas, que amanhã seria o momento ideal para um eu te amo, que amanha conseguiria se lembrar de presentear alguém, mas nunca aconteceu. O amanhã sempre vira hoje, agora e no agora você nunca tem tempo. Porque você nunca tem tempo? Trabalho demais neh? Afinal de contas, tem que manter casa, família, carro e tudo mais. É até compreensível. Todos tem responsabilidades, mas o céu estava tão azul e havia um perfume tão bom.
Você estava por abrir a porta do seu trabalho quando uma bala perdida lhe atingiu fatalmente e você deixou um sorriso ser pra ninguém

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hoje não tenho o que dizer.
As palavras apenas estão flutuando em minha mente. Penso, penso, penso. Alguma que tenta escapar, se frustra , fica presa em meus dentes afiados, me detenho para não triturá-la, para não parti-la até se transformar em meras vogais e consoantes se valor, sem significado.
Hoje não tenho o que dizer.
Até o bom-dia me sai rasgado, passa áspero na minha língua. Bom- dia seco, sem sorriso, automático. O dia está lindo, eu não.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

- Eu te amo tanto que daria minha vida por ti.
- Daria mesmo? Que frase clichê, diria que até demodê. Quero lembrar-te que não estamos contracenando, isso não é um filme romântico nem poesia encenada, não tem que haver exageros, nem promessas incabíveis. Tens de aprender a dizer somente o que podes cumprir. Mesmo que fosse seguramente verdade, uma vida é demais para mim. Não quero.
- Você não me ama.
- Sim, amo.
- Porque estas comigo até hoje? Por comodismo? Sou só teu alguém para foder quando quer. Se não quer meu amor é só meu corpo que interessa, um brinquedinho para as horas vazias. Sabe, me sinto bastante idiota... é isso, você me fez sentir completamente idiota por te amar... simplesmente não é um filme romântico... é pornô.
- Eu te amo
- [encarou seus olhos por um instante eterno. Saiu sem dizer nada.] [...]

FELIZ DIAS DOS NAMORADOS!

terça-feira, 10 de junho de 2008


Definitivamente não sei o que fazer.

Medo de falhar...

O tempo está esgotando e nada está em minhas mãos...


Como vou dizer eu nao consegui?

Errar é humano, mas... Não, não posso.


O que fazer?

O que fazer?

O que fazer?


PLAY

OR

STOP


PLAY OR STOP

PLAY OR STOP





PLAY OR STOP
PLAY OR STOP




always play...

hasta el fin

domingo, 8 de junho de 2008




Asco de mim, asco de ti, asco de tudo.


Vontade de jogar ácido nessa carcaça, que é meu corpo. Sentir derreter cada milímetro de mim, desaparecer o que sou.


O que sou...


Não sei o que sou.


Tenho muitas caras e não me reconheço mais.


Agora mesmo vejo absolutamente nada refletido nesse maldito espelho. Tenho medo. Tenho raiva. Com minhas próprias mãos quebro, estraçalho isso que não me mostra mais. Não me mostra ou não quero ver?




Eu vejo, eu sinto meu sangue e os cacos.


Os cacos rasgando minha carne e meu sangue saindo na medida da minha dor.




Eu vou rasgar essa carne toda, destruir minha forma...




Que asco!

domingo, 1 de junho de 2008

Desenhei no meu rosto um sorriso, na tentativa de...
Não sei.
Não sei o que pensei...

Eu queria um sorriso
e ele nao aparecia
então eu desenhei
mas...

Não me toque.

Sou inteira dor...


É preciso repetir??

Não me toque

POR FAVOR

sexta-feira, 30 de maio de 2008




Que escuro!!!
Não se podia enxergar um palmo a frente.
Olhos abertos ou fechados?
Não fazia diferença
Chegaria a alguem lugar assim?
E o medo que sempre teve do escuro?
Agora, sem paleativos teria que se acomodar em seu pavor, acostumar com seu corpo que não para de tremer.
Desta vez não havia nada em que se agarrar e nada que escutasse seu choro...
nunca se sentira tão incapacitado, tão impotente, tão perdido, tão ...

quinta-feira, 29 de maio de 2008


despertou com uma vontade louca de gritar.

Um grito alto, estridente, tenebroso.

Despertou e seus olhos, estranharam tudo. Todas as imagens entravam em sua mente inreconhecidas, desentendidas... lhe dava uma sensação estranha, como aquele frio dolorido que caminha em nossas veias quando temos demasiado medo.

Queria gritar... tentar, ao menos, tirar de dentro de si aquele turbilhão de coisas incômodas... Espantar os fantasmas que não deixa dormir em paz

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

Medo e raiva sentia

Que mescla terrivel

terça-feira, 27 de maio de 2008

sou um veneno
se me deixas
invado seu sangue
e pouco a pouco destruo você
silenciosamente
apodrecerei tudo que te faz vivo
um de te assustaras
ao sentir meu poder único...

sábado, 24 de maio de 2008

Um sonho...


É o que me faz feliz

... Estar nas alturas

parece que sou leve




um dia quero ser anjo

para poder voar de verdade

mas enquanto não posso ser

todos os dias finjo que flutuo

sexta-feira, 16 de maio de 2008

BACKUP



Começou a escrever porque tinha medo de esquecer, tinha medo de repentinamente ficar nua, desprotegida, sem lembranças, sem nada. Um corpo oco, jogado em uma cama sem história, sem desejos, sem sonhos...
Começou a escrever porque se um dia não se esquecesse de ler, saberia que vivera sim. E se mesmo assim o vazio ainda figurasse em seu ser, as linhas, a sua letra, pouco a pouco traria à sua mente a intensidade de alguns dias, as sensações únicas de cada momento, as loucuras, os devaneios, a felicidade, as dúvidas, os sorrisos.

- Eu gosto do cheiro das rosas, vejo beleza nelas de todas as formas, desde que brotam até quando murcham. A lua cheia é sempre mais bonita, parei diversas vezes para contemplá-la, me encanta. Adoro visitas surpresa de amigos, me alegro demais, muitas vezes já salvaram meu dia. Adoro presentear só para ver aquele sorriso impagável. Abraços revitalizam, beijos adoçam, andar de mãos dadas me dá segurança. Sempre me derreto com elogios. Amei uma menina que trouxe alegria pro meu coração. Amo um menino que dividiu sonhos comigo, caminhou comigo, chorou e sorriu comigo. Sempre tive sorte de encontrar amigos-anjos. Conversas da madrugada são ótimas. Sair pra dançar é um bom remédio. Escutar música me trás paz. Tenho medo de aves e répteis.
Começou a escrever desordenadamente. Pouco importava as regras gramaticais, coerência e coesão, o que viesse na cabeça era marcado no papel... e foi escrevendo um emaranhado de coisas, como se fosse lembretes. Se um dia se esquecesse da felicidade, saberia onde resgata-la.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Passou aquelas mãos sujas de sangue na minha cara e disse: o que não mata fortalece.
Deu-me um sorriso, três tapinhas nas costas e saiu

segunda-feira, 12 de maio de 2008

DO QUE DETONA O CORAÇÃO...


Bateu na porta tão feliz. Finalmente veria seu amor. Nem ligou pra avisar que chegara, a ansiedade era tamanha que só pensava em estar lá o mais rápido possível. O coração disparado não se continha no peito. O que falar? O que falar? O que falar?
A porta se abriu. De súbito deu um abraço bem forte... a saudade era tanta.
Quando se afastou o sorriso foi morrendo. Rápido notou o olhar, frio, distante. Era melhor ter recebido um tapa na cara, um soco no abdômen, um chute na canela do que aquele olhar...
Respirou fundo e tentou disfarçar o impacto.
O que acontecera?
Preferiu não escutar o que acontecera, seria doloroso demais. Estava claro visualmente, não precisava escutar. O amor não estava lá, ele simplesmente não estava mais lá.
Veio uma tristeza tão grande... e ao mesmo tempo uma RAIVA. Se sentiu tão idiota com todo aquele amor no peito...

sábado, 10 de maio de 2008

DO QUE INCOMODA..


Essa distância dá-me como brinde uma insônia infernal. As horas passam calmas, lentas, torturando-me... rompendo cicatrizes, cavucando feridas, testando minha resistência.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

DAS COISAS COMPLICADAS DA VIDA....


Escolher é sempre difícil. Por mais que seja algo fútil como a roupa do dia-a-dia, o sabor do sorvete, o que comer no almoço, que filme assistir. Estamos sempre no dilema, esse ou aquele?
E existe escolha certa? De tempos em tempos paramos e pensamos no: e se... e se eu tivesse ido naquela viagem, e se eu tivesse continuado naquele emprego, e se eu tivesse ficado em casa.... constantemente estamos pensando no que poderia ter nos feito mais feliz, e quando é que temos a certeza de que o que fizemos foi o melhor? Existe certeza absoluta? Acho que não, a vida é incerta e deve ser por isso que temos medo de arriscar, de conhecer o novo, de provar novos sabores, de sentir novos ares. Mas por acaso tem graça viver sempre o mesmo? Dá pra ser feliz com o mesmo?
E você, o que tem escolhido? Sempre o mesmo?
Nossas escolhas determinam simplesmente tudo, a vida não pára pra esperar ninguém em suas dúvidas, se não vai de um jeito vai de outro, bom ou ruim. E por mais difícil que seja escolher, digo que é sempre melhor decidir logo por conta própria do que deixar que decidam por você ou ficar com o que sobrou, o resto.

terça-feira, 6 de maio de 2008


Logo pela manhã invadiu sua mente aquele pensamento, novamente aquele pensamento.
Fez um café amargo e sentou-se a mesa na tentativa de fingir tranqüilidade (a TV ligada dizia a previsão do tempo, mas aquele som televisivo flutuava sem destino), procurou seus cigarros, as mãos trêmulas tatearam todos os bolsos, no entanto, nada encontraram.
-Que merda!
Odiava não ter cigarros. Pegou as chaves, a carteira, vestiu um casaco e saiu deixando que a porta gritasse em seu lugar. Tinha que descer quinze andares e nenhum dos cinco malditos elevadores chegavam. ESPERAR É SEMPRE UMA ETERNIDADE. Já havia cantarolado umas dez musiquinhas e nada de elevador. Se tivesse cigarros já teria fumado dois seguidamente. Essa contemporaneidade trás uma ansiedade infernal.
-Ah finalmente!
Nossa! Assustou quando abriu a porta e olhou-se no espelho.
-Caralho! Que cara é essa?
Ajeitou a sobrancelha e passou as mãos nos cabelos recompondo um pouco sua aparência.
-Como sou trivial!
A porta se abre, suas pernas caminham automaticamente, seguem aquele percurso de uma quadra de distância rumo a tabacaria. Engraçado, hoje o ar estava diferente. O vento estava mais forte e mais frio. Por quase um segundo teve uma sensação estranha, foi como se estivesse em outro lugar...
-Ajude-me por favor, ajude-me, ajude-me...
Essas palavras interromperam o devaneio.
Uma velha louca sempre clamava por ajuda, sentada na rua, afundada em derrota, com seus olhos de tristeza. Mas pouco importava, sequer olhou, apenas seguiu.
-Bom dia! O que deseja?
-De-me dois ?????????????????
Rapidamente abriu o maço e acendeu o cigarro, deu-lhe uma boa tragada.
Ahhhh, agora sim poderia começar o dia.
Imaginava a fumaça preenchendo todos os vazios de sua vida e por esse tempo mínimo lhe vinha uma tranqüilidade tão boa.
Hoje não iria trabalhar. Não. Hoje não daria àqueles filhos da puta o gostinho de lhe ver infeliz.
Ahhh hoje queria dar um dia diferente. Chega dessa mesmice.
Mas o que fazer?
Olhou a agenda do celular, tantos nomes, tantos números, ninguém que quisesse falar.
Acendeu um cigarro.
Por tanto tempo esteve em busca da felicidade e quando ela realmente aparecia, nunca sabia como mantê-la. Alcançou tantos sonhos, isso era motivo de felicidade, mas sempre falta alguma coisa e sempre continuará faltando. Talvez seja isso o que nos mantém vivos: esse desejo de encontrar o que nos falta, o dia em que não nos faltar nada não precisaremos nem nos mover, estagnaremos, perderemos a vontade, seremos como mortos.
Hoje amanhecera sentindo um falta excessiva. Na sua cabeça latejava o pensamento de que deixara que se perdesse o que realmente era precioso...
Mas o que fazer?
Há coisas que não voltam
O que poderia construir por agora?
Que peças tem em mãos para tampar os buracos?
Ainda tinha um dia inteiro pela frente... com certeza precisaria de mais cigarros

segunda-feira, 5 de maio de 2008

João \o/

Queria ter mandado um presente, mas as vezes as coisas não acontecem como planejamos...

Hoje, meu amigo, festeje mais um ano completado. Comemore, pois, foi mais um ano de crescimento, de realização, de superação, de auto-conhecimento, de inumeras conquistas que só você sabe...

Quero noticias dos brindes e da alegria desse dia heim!!!!!!!!!!!!!!!
Meu corpo naum pode estar aí, mas meu coração com certeza está e saiba que desejo imensa felicidade, que Deus engrandesça sua jornada e te ilumine sempre. Saúde, sucesso, harmonia, paz... enfim, tudo de bom pra você.

PARABÉNSSSSSSS!!!!!!!!!!!
TENHA UM FELIZ ANIVERSÁRIO

quarta-feira, 30 de abril de 2008

"Trata de ser feliz, de disfrutar el día, aún cuando te parezca que no hay motivos mira a tu alrededor o hacia adentro, siempre hay un recuerdo, una mirada, un gesto que pueden cambiar tu día...
Deja todo lo que te preocupa por un instante de lado, la vida es hoy...no sabemos si hay mañana...Por eso no te detengas...No te permitas sentirte solo...En algún lugar siempre hay alguien que está pensando en ti, o te está esperando, sólo observa... "

segunda-feira, 21 de abril de 2008


Deus, meu Deus ajude-me a caminhar

Que eu não me perca nesse labirinto que estou para alcançar sonhos

Dê-me coragem, força e habilidade diante dos obstáculos...

Proteja-me

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Escrevia e desenhava;
Escrevia, escrevia, escrevia e desenhava...
horas e horas e horas como se a tristeza pudesse sair junto com a tinta da caneta...
faltar
falt-AR
NAO! nao falt-AR porque sufoca

segunda-feira, 14 de abril de 2008


Sentou-se em frente ao espelho com demaquilante e algodao em maos... era hora de tirar a maquiagem, mandar o personagem embora e ver a própria cara, realmente como ela é, com suas imperfeiçoes e marcas do tempo.
Engraçado o poder da fantasia, de mexer com a imaginaçao, inventar uma circusntancia e fazer outros vivê-la...
Ali diante de sua imagem já nao sabia distinguir o que era fantasia e o que era real... era mais uma cena?? o que ouvia era seus pensamentos ou um narrador? fazia parte do roteiro aquela solidao? era um toque especial aquela lágrima sutil?

sexta-feira, 11 de abril de 2008

devaneios de uma noite longa


Acordou com um frio dolorido, seu corpo tremia por completo e a cada vez que respirava o ar gélido lhe ardia as narinas, sua pele estava quase entrando em estado de dormencia.
Em sua mao esquerda, seus dedos seguravam firmes um album de fotografias, caíra em sono profundo enquanto vagava em delírios e recordaçoes... Sempre achou que se lembraria facilmente de todos os momentos de extrema felicidade, mas sua memória é vagabunda demais pra se lembrar de um telefone tocando pela madrugada pra dizer: escuta essa musica, nao teve como nao lembrar de voce; ou da música cantada sob o luar de uma noite com ar de despedida, da frase ridícula: uma flor para meu amor, do telefonema inesperado numa terça-feira dizendo estou de volta, dos abraços que dizem: caramba nao vá pra longe...
como poderia ser tao vaga a imagem daquelas longas conversas da madrugada, da sprit de todos os dias, dos sorvetes em dias frios, da viagem pra cachoeira e da fuga pra Minas.
Que azar ter um cérebro tao sacana que gosta de esconder o que mais se quer lembrar, como do açaí de uma sexta-feira de setembro que resultou numa historia de amor, da festa surpresa no dia 5 de dezembro e a praia na madrugada, da performance de despedida que fez chorar, do olhar que reencontrara e que ainda mexe tanto, daquele ultimo eu te amo que escutara.
Mas acordou e seus olhos vistoriaram cada centimetro daquele quarto de solidao e a única coisa que entrara fora aquele maldito frio que lhe envolvia totalmente

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Dias vazios
Horas vazias

Minutos vazios
Num trailer vazio
ao som de gotas de chuva, assobio do vento e trovoadas...

vou comprar um cao!!!

Que audacia plantar um jardim de amor-perfeito soh por achar que amor-perfeito eh bonito

Que pretençao alguém que nunca cuidou de nada crer que um jardim floresceria assim num passe de mágica...

Os amores-perfeitos morreram todos.

Secos, sem aroma, sem cor, sem flor...
acordei as 3:30 da manha sem ar, coraçao acelerado e um calafrio...

sexta-feira, 4 de abril de 2008

A menina que vivia afundada em angustias
tinha sua estoria escrita até o fim, num livro de capa fria, páginas negras, letras amargas...
dia-a-dia seguia sem graça os fatos triviais e vazios
seu corpo definhava de tristeza
mas um dia se entregando ao alívio dos remédios alcoolicos
as garrafas se quebraram sobre aquele maldito livro
foi uma sorte absoluta
o fim da estoria foi apagado
agora ela podia escrever outro
e de pouco em pouco ela foi colocando porções de felicidade
agora conheceu o que eh sorrir...

domingo, 30 de março de 2008

As mãos trêmulas, frias, velhas,secas procuravam aquele terrível vício que ameniza a tal da ansiedade, aquela química que brinca de destruir os pulmões, mas que relaxa... o passatempo para as horas solitárias em que os pensamentos assombram.

sexta-feira, 28 de março de 2008


Pela estrada afora eu vou tão sozinha...


eu vejo tantas coisas


ruinas que berram uma existência


pedras que aderiram sangue de mais de dois mil anos


tinta espalhada


ouro que mata


incontáveis olhos vislumbram o que eu vi, tantas mentes estudam os fatos ocorridos, contam uma história decorada com vermelho... tudo tão preservado, tão protegido... o que importa é que o mundo saiba da grandiosidade.

quinta-feira, 13 de março de 2008

meu dindinho eh mais lindo... mais fofo

e meus amigos sempre me emocionam


I HOPE YOU

Eu espero que você dance"
Eu espero que você nunca perca seu senso de arrependimento,
Que você coma o suficiente mas sempre mantenha essa fome,
Que você nunca apenas respire,
Deus proíba qualquer amor que deixe você vazio,
Eu espero que você ainda se sinta pequeno quando você parar do lado do oceano,
Quando uma porta fechar eu espero que mais uma se abra,
Me prometa que você dará ao destino uma chance de lutar
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
Eu espero que você nunca tema aquelas montanhas ao longe,
Nunca amenize para a estrada ao mínimo de resistência
Viver significa arriscar-se, mas vale a pena se arriscar por ela,
Amar pode ser um erro, mas vale fazê-lo,
Não deixe nenhum coração infernal maluco deixar você amargo,
Quando você estiver perto de trair, pense melhor,
Dê aos céus lá em cima mais do que apenas uma rápida olhada,
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
(O tempo é uma roda em movimento constante sempre nos levando junto,
Me conte quem quer olha para trás nos seus anos e imaginar para onde esses anos se foram.)
Eu espero que você ainda se sinta pequeno quando você parar do lado do oceano,
Quando uma porta fechar eu espero que mais uma se abra,
Me prometa que você dará ao destino uma chance de lutar
E quando você tiver que escolher entre sentar ou dançar
Dance... eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
Eu espero que você dance.... eu espero que você dance.
(O tempo é uma roda em movimento constante sempre nos levando junto,
Me conte quem quer olha para trás nos seus anos e imaginar para onde esses anos se foram.)

a caneta vai marcando o papel com um historia que deveria ser deletada.

algumas lagrimas diluem o delineado forte da tinta a base d'agua.

os dedos tremulos sempre querem expressar o que descompassa o coraçao ou congela os pensamentos...

o amor possessivo destroi, é como uma praga que extermina as belas flores de um jardim ou como um presente envenenado, o que deveria ser alegria confina até a morte.
hoje o amor cansou de brincar de sufocamento e decidiu radicalizar com arremessos pela janela do decimo quinto andar, depois saiu desesperado e assustados com o vermelho espalhado...



chorou lagrimas amargas....

Os portoes se abriram e os pés pisaram num caminho de pedras...
Ao redor tantas flores... organizadas da mais bela forma, dava a visao do que talvez fosse um paraiso

O vento gelava as palavras

uma paz violenta dominava aquele momento, uma melodia suave e doce vinha de longe como se fosse um chamado...

os pés iam...

seguiam...

encontravam degraus,

ao fim, uma porta

ha coisas que nao se expressam

ha coisas que apenas sao vividas

quarta-feira, 5 de março de 2008

Haifa - Israel


nunca andei por lugar mais lindo...
19 jardins...

eeee saudade














todos os momentos...
foram como ter um ceu cheio de estrelas...
lindos....
e a vontade era pausar o tempo em todos akeles sorrisos

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

For anonymous

E desta vez, nesse retorno, não te ter foi um pesadelo.
Agora penso: pra quê tanto amor?
Nunca mais vou amar igual eu amei e amo, não pelo fato de achar impossível, mas simplesmente porque não quero.
Eu nunca menti, nem falei por falar... não veja tudo que escrevi e disse como um exagero poético ou um sentimento projetado... a sinceridade é meu fardo, me faz estar aqui escrevendo que é tão difícil subir escadas, olhar pra minha janela, olhar nos teus olhos, sentir o teu cheiro, lembrar do teu toque, desejar sua boca...

Eu te amo pra sempre
"Mas eu guardei um pouco de ti
Sob a minha pele, minhas unhas e meu silêncio
A memória colada em recortes sobre as retinas
Prá quando não houvesse palavras de tocar.
Então eu silencio,
ouvindo a tua música que ficou vibrando nos tímpanos,
E tento imitar um sorriso que se contorna de lágrima.
Todo o resto é saudade.
E essa insossa sucessão de esperas."

domingo, 24 de fevereiro de 2008

=D


e eh simples assim


com amigos sorrisos são uma constante


agradeço a todos o fim de semana perfeito


a presença de cada um eh inestimavel na minha vida


amo todos

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Abri a mala e ao revirá-la encontrei sua camiseta, trouxe sem querer.
Hoje acordei e mais uma vez não te acho no meu quarto, olho no colchão e nenhum rastro de você, que saudade das roupas espalhadas pela casa, de brigar pra decidir quem lava a louça, do tempero da sua comida, do “suquinho de limãozinho com gelinho”, das suas invenções culinárias, de sair às cinco da tarde pra comprar o almoço, de ver seu sorriso...
Toca aquelas músicas, mas não tem com quem dançar, e nem quem fazer um show particular... no more companhia para insônia, para sair sem rumo e conversar horas e horas... sexta-feira lapiana faz falta...

Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
tempo passa logo!
Abri a mala e peguei sua camiseta, vesti pra parecer que você esta perto de mim...

12º

Sentou-se na enorme janela do décimo segundo andar, sentou-se com a mesma confiança de quem senta-se num banco de praça. Não se compara o décimo segundo andar com uma simples praça limitada ao chão, o alto nos presenteia com uma visão mais ampla, mais clara, e com o gostinho de poder lançar-se e voar...

Sentou-se na janela e mirou tão longe que nem distinguia o que se via.

Os pensamentos eram desconexos. Incrível como se passa tantas coisas na cabeça em tão pouco tempo. Ontem a raiva era tanta que quebrou a taça em suas próprias mãos, hoje a serenidade estranhava a dor.

O céu está com um azul bonito... praia seria um ótimo programa, mas combinara passear no parque...

Dançou a noite toda, só não se esqueceu do tapa que ganhou para acordar da ilusão que durou duas semanas há muitos meses atrás.

...

Acendeu o cigarro... chega dessa ansiedade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

“A vaidade de nossos sonhos nos separa...”


Minha quase irmã Sarah falou tudo nessa frase... sábias palavras que descrevem exatamente o nosso momento

Inumeráveis as vezes que abri mão de ter a presença de pessoas que amo demais, de estar abrigada no conforto e segurança de asas amigas, de calorosos abraços, e agora do meu porto seguro...
Tudo para correr atrás do expresso da felicidade
E sigo assim...
Deixo tudo, menos de seguir os trilhos
Sabe-se lá onde vou parar, mas sei que você sempre está em uma das estações

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008


Eu sempre vou

Eu

Sempre

Vou

Embora pareça

Que fico
Com a dor de quem é largado