Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

quarta-feira, 2 de abril de 2014

No silêncio dessa noite de insônia, os pensamentos gritam torturantes como microfonia... estridente... corrosiva... devastadora...

segunda-feira, 31 de março de 2014

Já não havia flores, a longa tempestade devastou todas...
O que sobrou foram essas folhas secas, estéreis, tristes...

Imersa em um cenário de desolação reuni, singularmente, algumas folhas transformando-as em buquê... é que nesses tempos de adversidades o que resta é procurar  o mínimo de gentileza que possa provocar um pouco de empatia. 

segunda-feira, 17 de março de 2014

Se afundava tão rápido quanto chumbo na água
Era aquele velho lugar... perdido, escuro e vazio
...Desviava , evitava, fugia... simplesmente era inútil...


sábado, 26 de outubro de 2013

Luz, sombras e linhas concretizadas em uma forma... 
tentam, tentam e tentam prosseguir...

NÃO CONSEGUEM!

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Assim, um tanto quanto rude, desajeitado, inábil seguia sem se importar...
Debaixo daquela crosta circulava em suas veias uma ternura desmedida e era isso que lhe atraía ...


By Jaquelinne Felizardo

terça-feira, 14 de maio de 2013



Parecia com uma dessas lojas exclusivas que não precisam de promoções e nem têm as vitrines repletas de itens pedindo, implorando para serem vistos e levados. Simplesmente pelo que era já atraia, mas não bastava querer para ter,  não era o cliente que escolhia a loja e sim a loja que escolhia o cliente. Por isso excludente, seletiva, e era assim que vivia, não para muitos e sim para poucos.

segunda-feira, 6 de maio de 2013



Já não sabia lamber suas próprias feridas. O amargo sabor de medo e mágoa passava áspero demais, tóxico, corroia como ácido tudo que estava entalado na garganta... era um veneno próprio que o corpo recusava.

by: Jaquelinne Felizardo

segunda-feira, 20 de agosto de 2012



eu do meu jeito
um pouco nada
um pouco tudo
um pouco pouco
um pouco muito
a deriva nesse mundo
vivendo de absurdos

sorrindo e chorando
os amores e desamores
tão doce e  tão amargo
ora paraíso, ora abismo
sou eu,
apenas eu
assim do meu jeito
um inteiro fragmentado
as vezes concreto, as vezes abstrato...


Jaquelinne Felizardo

sexta-feira, 3 de agosto de 2012


Brincava com uma mecha de cabelo enquanto esperava que lhe trouxessem seu cappuccino com dois saches de açúcar. Hoje estava cheio aquele lugar, algo não rotineiro. Só não tão cheio quanto seus pensamentos. O cappuccino demorava mais que o normal e não podia evitar reparar nas pessoas ao redor, nas expressões, nos gestos, nas manias.  A senhora ao lado pediu uma torta de morango e um café descafeinado, ligou seu ipod [que música estaria escutando? ...ainda me soa estranho uma senhora com um ipod] sua feição era indecifrável; sutilmente retirou da bolsa um caderno e uma caneta esferográfica negra. Escrevia ou des...

- Senhorita seu cappuccino
-Obrigada, quanto te devo?
-4,60 senhorita
-Fique com o troco.
-Obrigado.

Tomou o primeiro gole, a senhora, o primeiro trago do seu cigarro. Era bem bonita, cabelos negros perfeitamente penteados, sobrancelha arqueada e bem feita, maquiagem sutil, unhas pintadas, uma postura incrível [quando eu chegar aos quarenta espero ser tão apresentável].
Não sabia por que olhava aquela senhora, por certo havia uma dezena de pessoas  que provavelmente lhe chamariam a atenção, mas era ela quem tinha o protagonismo do lugar.

Chegou o seu pedido: a torta e o café. Pagou. Deixou-os na mesa... ainda fumava. Seu olhar cruzou com o de Ana. Tragou novamente. Tinha um olhar profundo, algo que se assemelhava talvez aos mistérios do mar, calmaria e furor.

Ana disfarçou com um gole, foi uma sensação estranha. Como se afogasse.
Há quatro meses disse a si mesmo que não continuaria naquela historia, era uma loucura viver assim, oscilando entre paraíso e abismo. Havia chegado ao limite, não permitiria mais que lhe enganassem. Quis limpar tudo que lhe tampava os olhos, jogar fora os excessos, organizar valores... se sentia melhor por isso, mesmo cansada se sentia menos nada com a simples possibilidade de encontrar algo sólido. Mas estava ali, com um cappuccino e  um monte de sensações que não eram usuais... era bastante estranho esse impulso... essa vontade de não desviar os olhos daquela mulher...

O cigarro acabou, ela cortou um pedaço de sua torta e delicadamente o levou a boca, tinha os lábios carnudos e realmente bem desenhados, em seguida tomou um gole de café. Pegou o caderno e continuou a grafar. Olhou-a novamente. Provavelmente havia notado a maneira pouco discreta com que Ana a olhava. Deu um pequeno sorriso.

Ana ficou vermelha e com o coração acelerado. Não sabia o que fazer e um tanto quanto desajeitada tomou um gole de seu cappuccino, levantou-se e foi em direção a porta. Antes que cruzasse um garçom a parou rapidamente.

- Pediram que lhe entregasse.

Surpresa pegou o pedaço de papel dobrado, agradeceu, mas não abriu. Colocou no bolso e saiu.

Caminhou uma quadra pensando no que havia acontecido... se sentia estranha... um pouco idiota até... parou e respirou fundo. levou a mão ao bolso, retirou aquele papel e abriu, escrito com letra bonita havia um numero e um nome, o nome era Virginia.

by Jaquelinne Felizardo

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Aun no sabía reírse de lo que pasó, pero tampoco lloraba. Veinte pastillas y una botella de whisky exorcizaron las sombras que le habían invadido y le tomaron el alma.  Nadie supo explicar… a veces la única salida es saltar al vacío, reducirse a la nada, hacerse una pausa casi infinita, proclamar la muerte de todo y pagar para ver si existe milagro.
Cenizas y silencio, por mucho y mucho tiempo era lo que se veía… un paisaje sombrío, triste, desolado donde nadie, en perfecto juicio, se atrevía adentrar, como en las casa malditas estaba en completo abandono…
Pero un día, como en los cuentos, surge de los escombros signos de vida, y eses, tan pequeños, casi invisible, poquito a poquito fueron desarrollando y se juntaron para componer lo que sería su nueva vida… más intensa y más feliz… alejada de las tinieblas porque esas se convirtieron  en la luz e era ahora…

quinta-feira, 17 de maio de 2012


Después de algunas horas, abrió sus ojos preocupados que ni las pastillas podían hacer descansar.  Triste desequilibrio, no sabía que hacer. Miró alrededor y sintió como si las paredes le pudiesen engullir, que angustia sentir… sentir ese vacio… ese vacio que no se va, ni con alcohol, ni con otras carnes, ni con nada…

Se levantó, no podía dejarse llevar por esa tristeza, hizo un café con leche y mientras disfrutaba de su momento placentero, invadió su mente un recuerdo… su sonrisa.  Hacia tiempo que no pensaba, era su manera de tirar adelante, fue involuntario pero desestabilizador… lo había tenido todo y fue como tirar diamantes a la basura... Sí, fue una completa idiotez, pero mas idiota era intentar sustituir diamantes por cristal… totalmente incoherente…  Se enfrió el café con leche, había  pensado demasiado. Ya no había nada que hacer…   por lo menos que no falte las burbujas del cava, ese vacio llenando el vacio...

domingo, 25 de março de 2012

Era lo que me faltaba  a mí:
Esa paz de espíritu de que tanto se habla
Como la consegui? … no lo sé
Cuanto va a durar? … no lo sé
Lo que importa es que la tengo ahora y puedo decir que no tiene precio…

domingo, 22 de janeiro de 2012


Triste fue...

El tiempo implacable cayendo sobre aquel cuerpo

Es que solo así recordamos nuestra fragilidad…

…Un día estamos sonriendo y en el otro simplemente ya no hay vida…


Tanta prisa… tanto esfuerzo… tanta lucha

Se queda en un adiós forzoso y irreversible…

De la vida que me dio vida solo los recuerdos y todo lo que soy…



Jaquelinne Felizardo

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

"LA ESPERA"

... es ese manto negro envenenado que viene a corroer los colores de mi casa…


Jaquelinne Felizardo


Y fue eso lo que olvidamos:

... de las cosas simples...

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Lo Bueno


En una desafortunada noche veraniega elegiste la carne más barata de la fiesta, imagino que fue el antojo por exceso de grasa y baja calidad de degustación…

Disfrutaste, supongo, era de tu gusto…

Pero hoy, después de tanto tiempo… aun sigue indigesto.

Te ha intoxicado…

Ya te había advertido que consumir cosas podridas era peligroso

Cuidado para no morir


Jaquelinne Felizardo

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Transtorno


Se acabó....

Seco

Gris

Triste

Frío

Doloroso.


Ahora que?


Perdida

Arruinada

Desolada

Desesperada

Destrozada.


Sí, fue lamentable.

Pero, hay que recoger

Ordenar

Reformar

Transformar esa habitación de sueños rotos en una casa de momentos felices.



Jaquelinne Felizardo

domingo, 13 de novembro de 2011

Anticuerpos


tengo los ojos cansados de este jodido paisaje que dibujaste de tu vida...

falta colores, armonia, encanto y insistes en continuar...

porque no rompes y empieza algo nuevo...

sin esa pesadez, sin esa repeticion...

elige por fin algo bonito de veras para tu vida...



tengo los oidos cerrados para esa melodia cutre que tu voz se aferra en cantar...

tus acordes disonantes y molestos destrozarian mis tímpanos , y las palabras que componen tu cancion desequilibrada sofocarían mi mente...

mi voz ya esta callada, no voy a gastar mi garganta mas...

y ahora con mi corazon vacunado...tu, vírus mortal, ya no me invade mas

pues tengo, por fin, mi alma INMUNE


Jaquelinne Felizardo

sábado, 1 de outubro de 2011


Estube flotando en ese mar de mentiras cronicas que solo la locura de una mente enferma puede crear...
Pude bucear y conocer cada rareza que vive en esa pronfudidad oscura y fria..
y que puedo decir?
... de todo se saca provecho...
y hora ya en tierra firme, miro al horizonte y agradezco las olas por traerme hasta aqui...

Jaquelinne Felizardo

segunda-feira, 23 de agosto de 2010


Abrió los ojos y cerró inmediatamente.

Por Dios! Que dolor!

Era como si hubiera invadido sus ojos una gran cantidad de cristal machacado. El acto de abrir y cerrar convertía los parpados en afilados cuchillos que criaban, a la vez, diversos cortes pequeños y superficiales, pero dolorosos.

Llevó sus manos a su cara. Con aquellos dedos delgados y delicados, cuidadosamente, tocó la región ocular. Sintió una humedad que en seguida a esa primera sensación pudo ser identificada como un líquido abundante que se escurría por sus mejillas coloradas por el sol.

Era la sangre, notó el sabor que ya paseaba por sus labios.

Que desesperación!

Su corazón palpitaba aceleradísimo. Una tensión descontrolada. Era el dolor de la pierda que manchaba su cara con un rojo que jamás apreciaría de nuevo.

AAAAAAAY

Despertó histérica, abrió y cerró los ojos una serie de veces, sí, estaba bien. Respiró aliviada.

Una pesadilla.


Jaquelinne Felizardo

domingo, 8 de agosto de 2010

Era un despiadado monstruo femenino, su poder era tan grande que cualquiera que intentase mirarla quedaba petrificado, muchos sucumbieron al terror, hasta que un inevitable día, se encontró consigo misma y su incontrolable poder le destruyó.

...Hay que llenarse de valor para mirarse al espejo arriesgándose a convertirse en piedra.


Jaquelinne Felizardo

...A ver si puedo sacar algo de mi...

... despacito que duele...

sexta-feira, 5 de março de 2010


Era muito amor
tanto que
desgraçadamente nao encontrei

segunda-feira, 13 de julho de 2009



Era um dia especial. Mas em seu sorriso algo lhe doia, como ferrugem que corroe sem notar...

Se aproximava a hora tao esperada, delicadamente espalhou petalas pela cama, secas.
Eram as migalhas de amor.
...acendeu pequenas chamas, mas nao fechou as janelas. talvez fosse o proposito... que o vento casualmente brincasse de deixar a cruel escuridao.
esperou.
esperou.
esperou
Os labios se rasgavam com o esforço inutil da mente transparecer uma minima alegria.
o abraço nao chegou.
chegou?
vencido.
talvez abraços tenham validade, já nao me fazem tao bem.
era um dia especial
a beijou.

sábado, 20 de junho de 2009

no meio da tempestade me mandaram para as nuvens...
eu que sempre temi tantos estrondos e descargas eletricas...
estava alí.
perdida, desesperada

nas nuvens!
alí estava... onde tanto ouvi falar ser paraiso.
e até tentei
tolamente tentei descobrir as tais maravilhas
mas vi a furia dos céus
cai com sua respiraçao ofegante
me afoguei em suas lagrimas...

nao quero mais as nuvens!

quarta-feira, 17 de junho de 2009


Apareceu e de novo eu não estava preparada.
E eu que tinha pedido tanto... rezei, desejei, implorei.
Ganhei, mas…
Sempre tem um mas.
E agora me martirizo.
Me corrôo .
Ter que perder é pior q não ter...

segunda-feira, 15 de junho de 2009

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Tinha tanta coisa entalada na garganta. Não conseguia digerir muito bem. De modo que as coisas acumulavam, acumulavam e acumulavam. Era uma dor infernal… colocou o dedo na garganta e vomitou tudo. Que alivio!

Tirou o ultimo cigarro da carteira.
Mãos trêmulas.
Estava um pouco alterada... um pouco nervosa...
Procurou o isqueiro. Três tentativas antes de conseguir acender a porra do cigarro. “Dios mio!”
Nunca imaginou que isso aconteceria, alias ultimamente o inimaginável virou rotina.
Ana se atirou do 15º andar
Estávamos assistindo TV depois do jantar, eu muito cansada, peguei no sono enquanto ela acariciava meus cabelos. Quando despertei já não havia dedos dançando na minha cabeça. Olhei no nosso quarto, no banheiro, na área de serviço, no escritório, na varanda... foi lá que achei. O crucifixo que ela nunca tirava. Olhei pra baixo e vi: meu anjo caído... cercado por curiosos.
Não tive pernas para descer.