Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Quando tudo se desfaz, desmorona, quando a história perde o encanto, o beijo corroe, o abraço sangra, o grito é silêncio, quando de repente nos vemos num vazio assustador, num infinito sem cor tentando lembrar de como era sonhar.
Ah sonhar! Bonita essa palavra, quase consegue sair doce da minha boca amarga e ácida...
sou uma alma perdida vagando em labirintos sem dias e noites, buscando buscando, buscando.... meus sonhos mortos, pedacinhos degradados dos meus cadáveres
Estava nua na janela, gostava do vento fresco passando por seu corpo.
Se sentia tão leve, tão leve, que... AHHHHHHHHHHHHH estava flutuando, dançando com o vento. Seus sentidos gosavam de milhares de sensaç
ões, os sons, as luzes, as cores...
Queria sentir tudo... tudo que não sabia descrever
Fechou os olhos.
De onde vinha tantas imagens?
Milhares, diversas imagens, mas antes de abrir os olhos se viu alí, sozinha com seu cigarro, até hoje pensando nela, uma menina que marcou seu coração pra sempre...

domingo, 22 de junho de 2008

de repente um devaneio
onde fui?
que loucura...
ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
a luz do sol arrastava a minha noite pra longe de mim
foi se embora
foi e eu fiquei
eu via tudo pelas grades

grades, grades, grades

sexta-feira, 20 de junho de 2008

É o fim. no more time

O céu estava tão azul, mas você não viu. O vento trazia aquele perfume de doces lembranças, mas você não sentiu. Você saiu tão rápido que esqueceu de dar um beijo em sua mulher, estava com tantas preocupações que nem ouviu ela desejar bom-dia, deixou o sorriso dela ser pra ninguém.
Eram demasiados sonhos, mas e a realidade? E o agora? Você nunca viveu, sempre achou que amanha seria melhor para fazer as coisas, que amanhã seria o momento ideal para um eu te amo, que amanha conseguiria se lembrar de presentear alguém, mas nunca aconteceu. O amanhã sempre vira hoje, agora e no agora você nunca tem tempo. Porque você nunca tem tempo? Trabalho demais neh? Afinal de contas, tem que manter casa, família, carro e tudo mais. É até compreensível. Todos tem responsabilidades, mas o céu estava tão azul e havia um perfume tão bom.
Você estava por abrir a porta do seu trabalho quando uma bala perdida lhe atingiu fatalmente e você deixou um sorriso ser pra ninguém

terça-feira, 17 de junho de 2008

Hoje não tenho o que dizer.
As palavras apenas estão flutuando em minha mente. Penso, penso, penso. Alguma que tenta escapar, se frustra , fica presa em meus dentes afiados, me detenho para não triturá-la, para não parti-la até se transformar em meras vogais e consoantes se valor, sem significado.
Hoje não tenho o que dizer.
Até o bom-dia me sai rasgado, passa áspero na minha língua. Bom- dia seco, sem sorriso, automático. O dia está lindo, eu não.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

- Eu te amo tanto que daria minha vida por ti.
- Daria mesmo? Que frase clichê, diria que até demodê. Quero lembrar-te que não estamos contracenando, isso não é um filme romântico nem poesia encenada, não tem que haver exageros, nem promessas incabíveis. Tens de aprender a dizer somente o que podes cumprir. Mesmo que fosse seguramente verdade, uma vida é demais para mim. Não quero.
- Você não me ama.
- Sim, amo.
- Porque estas comigo até hoje? Por comodismo? Sou só teu alguém para foder quando quer. Se não quer meu amor é só meu corpo que interessa, um brinquedinho para as horas vazias. Sabe, me sinto bastante idiota... é isso, você me fez sentir completamente idiota por te amar... simplesmente não é um filme romântico... é pornô.
- Eu te amo
- [encarou seus olhos por um instante eterno. Saiu sem dizer nada.] [...]

FELIZ DIAS DOS NAMORADOS!

terça-feira, 10 de junho de 2008


Definitivamente não sei o que fazer.

Medo de falhar...

O tempo está esgotando e nada está em minhas mãos...


Como vou dizer eu nao consegui?

Errar é humano, mas... Não, não posso.


O que fazer?

O que fazer?

O que fazer?


PLAY

OR

STOP


PLAY OR STOP

PLAY OR STOP





PLAY OR STOP
PLAY OR STOP




always play...

hasta el fin

domingo, 8 de junho de 2008




Asco de mim, asco de ti, asco de tudo.


Vontade de jogar ácido nessa carcaça, que é meu corpo. Sentir derreter cada milímetro de mim, desaparecer o que sou.


O que sou...


Não sei o que sou.


Tenho muitas caras e não me reconheço mais.


Agora mesmo vejo absolutamente nada refletido nesse maldito espelho. Tenho medo. Tenho raiva. Com minhas próprias mãos quebro, estraçalho isso que não me mostra mais. Não me mostra ou não quero ver?




Eu vejo, eu sinto meu sangue e os cacos.


Os cacos rasgando minha carne e meu sangue saindo na medida da minha dor.




Eu vou rasgar essa carne toda, destruir minha forma...




Que asco!

domingo, 1 de junho de 2008

Desenhei no meu rosto um sorriso, na tentativa de...
Não sei.
Não sei o que pensei...

Eu queria um sorriso
e ele nao aparecia
então eu desenhei
mas...

Não me toque.

Sou inteira dor...


É preciso repetir??

Não me toque

POR FAVOR