no meio da tempestade me mandaram para as nuvens...
eu que sempre temi tantos estrondos e descargas eletricas...
estava alí.
perdida, desesperada
nas nuvens!
alí estava... onde tanto ouvi falar ser paraiso.
e até tentei
tolamente tentei descobrir as tais maravilhas
mas vi a furia dos céus
cai com sua respiraçao ofegante
me afoguei em suas lagrimas...
nao quero mais as nuvens!
sábado, 20 de junho de 2009
quarta-feira, 17 de junho de 2009
segunda-feira, 15 de junho de 2009
sexta-feira, 5 de junho de 2009
Tirou o ultimo cigarro da carteira.
Mãos trêmulas.
Estava um pouco alterada... um pouco nervosa...
Procurou o isqueiro. Três tentativas antes de conseguir acender a porra do cigarro. “Dios mio!”
Nunca imaginou que isso aconteceria, alias ultimamente o inimaginável virou rotina.
Ana se atirou do 15º andar
Estávamos assistindo TV depois do jantar, eu muito cansada, peguei no sono enquanto ela acariciava meus cabelos. Quando despertei já não havia dedos dançando na minha cabeça. Olhei no nosso quarto, no banheiro, na área de serviço, no escritório, na varanda... foi lá que achei. O crucifixo que ela nunca tirava. Olhei pra baixo e vi: meu anjo caído... cercado por curiosos.
Não tive pernas para descer.
Mãos trêmulas.
Estava um pouco alterada... um pouco nervosa...
Procurou o isqueiro. Três tentativas antes de conseguir acender a porra do cigarro. “Dios mio!”
Nunca imaginou que isso aconteceria, alias ultimamente o inimaginável virou rotina.
Ana se atirou do 15º andar
Estávamos assistindo TV depois do jantar, eu muito cansada, peguei no sono enquanto ela acariciava meus cabelos. Quando despertei já não havia dedos dançando na minha cabeça. Olhei no nosso quarto, no banheiro, na área de serviço, no escritório, na varanda... foi lá que achei. O crucifixo que ela nunca tirava. Olhei pra baixo e vi: meu anjo caído... cercado por curiosos.
Não tive pernas para descer.
"Quando você se sentir sozinho, pegue o seu lápis e escreva. No degrau de uma escada, à beira de uma janela, no chão do seu quarto. Escreva no ar, com o dedo na água, na parede que separa o olhar vazio do outro. Recolha a lágrima a tempo, antes que ela atravesse o sorriso e vá pingar pelo queixo. E quando a ponta dos dedos estiverem úmidas, pegue as palavras que lhe fizeram companhia e comece a lavar o escuro da noite, tanto, tanto, tanto... até que amanheça."
by Rita Apoena
quinta-feira, 4 de junho de 2009
Me presentearam com cimento e areia.Disseram que se eu misturasse com água obteria uma massa com a qual seria excelente para revestir essa coisa oca que tenho no meio do peito.
Disseram que talvez com esse peso adicional eu me sentisse menos vazia.
Que depois de seco não importaria o quão frágil estivesse dentro, nada o atingiria…
Disseram que talvez com esse peso adicional eu me sentisse menos vazia.
Que depois de seco não importaria o quão frágil estivesse dentro, nada o atingiria…
Tinha uns olhos grandes, desses que inexplicavelmente te atraem e hipnotizam…
Bastou que aquele olhar se cruzasse ao meu uma única vez para que eu desejasse incessantemente me fundir a tudo que seus olhos buscassem, lhe obrigando assim, a me dar a cada milésimo essa sensação misteriosa que me viciou… queria que me visse, me lesse, me decifrasse, me desfragmentasse... Dessa vez eu queria apenas me entregar à segurança daqueles olhos...
Bastou que aquele olhar se cruzasse ao meu uma única vez para que eu desejasse incessantemente me fundir a tudo que seus olhos buscassem, lhe obrigando assim, a me dar a cada milésimo essa sensação misteriosa que me viciou… queria que me visse, me lesse, me decifrasse, me desfragmentasse... Dessa vez eu queria apenas me entregar à segurança daqueles olhos...
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