Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

domingo, 8 de junho de 2008




Asco de mim, asco de ti, asco de tudo.


Vontade de jogar ácido nessa carcaça, que é meu corpo. Sentir derreter cada milímetro de mim, desaparecer o que sou.


O que sou...


Não sei o que sou.


Tenho muitas caras e não me reconheço mais.


Agora mesmo vejo absolutamente nada refletido nesse maldito espelho. Tenho medo. Tenho raiva. Com minhas próprias mãos quebro, estraçalho isso que não me mostra mais. Não me mostra ou não quero ver?




Eu vejo, eu sinto meu sangue e os cacos.


Os cacos rasgando minha carne e meu sangue saindo na medida da minha dor.




Eu vou rasgar essa carne toda, destruir minha forma...




Que asco!

2 comentários:

º.::calebitto::.º disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
º.::calebitto::.º disse...

Neeeeeeeega! Que violência! Ai... doeu em mim. Sério mesmo... senti a pele da minhã mão sendo cortada pelos estilhaços do espelho!

Isso é muito doloroso, muito ruim. Não sei o que se passa... mas sei que você é muito amada! Senão por todos, por mim! =]

Te amooooooooooooo

\o/