Pulou nas vias do metrô no instante em que passava uma linha sem parada.
Foi como aqueles balões de água que explodem...
O sangue se espalhou por todos os lados. Borrou a noticia importante do jornal, tingiu os fios brancos da senhora bondosa, virou o ruge da boneca da menina triste, caiu como ketchup no sanduíche do estudante faminto, interrompeu o beijo apaixonado... Despertou o bêbado, assustou a pobre virgem. O vermelho fugiu das vias que mantém a vida, parou o sorriso do turista, arruinou a cantada da puta, desesperou o condutor, alarmou a cidade, marcou a estação, escorreu junto com as lágrimas do desespero, uniu mãos amedrontadas, impregnou nas cabeças desorientadas.
Pulou e se desfez num único estrondo. Um impulso terminal, o movimento fatal. Estragou a sua carne, abstraiu a forma, inexistiu.
Foi como aqueles balões de água que explodem...
O sangue se espalhou por todos os lados. Borrou a noticia importante do jornal, tingiu os fios brancos da senhora bondosa, virou o ruge da boneca da menina triste, caiu como ketchup no sanduíche do estudante faminto, interrompeu o beijo apaixonado... Despertou o bêbado, assustou a pobre virgem. O vermelho fugiu das vias que mantém a vida, parou o sorriso do turista, arruinou a cantada da puta, desesperou o condutor, alarmou a cidade, marcou a estação, escorreu junto com as lágrimas do desespero, uniu mãos amedrontadas, impregnou nas cabeças desorientadas.
Pulou e se desfez num único estrondo. Um impulso terminal, o movimento fatal. Estragou a sua carne, abstraiu a forma, inexistiu.
Um comentário:
perfeito!
o modo como descreve cada acontecimento é muito peculiar.
interessante como podemos ser parecidos com baloes d'agua...ao inves de agua...sangue.
saudades de voce!!
bju bem grande!
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