Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

sábado, 23 de fevereiro de 2008

12º

Sentou-se na enorme janela do décimo segundo andar, sentou-se com a mesma confiança de quem senta-se num banco de praça. Não se compara o décimo segundo andar com uma simples praça limitada ao chão, o alto nos presenteia com uma visão mais ampla, mais clara, e com o gostinho de poder lançar-se e voar...

Sentou-se na janela e mirou tão longe que nem distinguia o que se via.

Os pensamentos eram desconexos. Incrível como se passa tantas coisas na cabeça em tão pouco tempo. Ontem a raiva era tanta que quebrou a taça em suas próprias mãos, hoje a serenidade estranhava a dor.

O céu está com um azul bonito... praia seria um ótimo programa, mas combinara passear no parque...

Dançou a noite toda, só não se esqueceu do tapa que ganhou para acordar da ilusão que durou duas semanas há muitos meses atrás.

...

Acendeu o cigarro... chega dessa ansiedade.

2 comentários:

Anônimo disse...

Jack..perfeito!
Fico sem palavras qnd leio.. Apenas sinto...E é impressionante como podemos sentir ao ler...
Vc é minha poetiza numero 1!
Te amoooo lindona!!!
Bju bem grande tá meu bem!

Anônimo disse...

a-do-re-i [apesar de ser um ditongo, separei como s fosse hiato, só pra dar ênfase! rss]

Ai nega... vc usa a simplicidade de coisas corriqueiras pra nos fazer devanear em nossos próprios pensamentos.

Adoro esse ingrediente ESPECIAL que só você sabe dar aos textos!

Bjo linda... vc é mais do que especial pra mim [nós] hehe

bjim