Sentou-se na enorme janela do décimo segundo andar, sentou-se com a mesma confiança de quem senta-se num banco de praça. Não se compara o décimo segundo andar com uma simples praça limitada ao chão, o alto nos presenteia com uma visão mais ampla, mais clara, e com o gostinho de poder lançar-se e voar...
Sentou-se na janela e mirou tão longe que nem distinguia o que se via.
Os pensamentos eram desconexos. Incrível como se passa tantas coisas na cabeça em tão pouco tempo. Ontem a raiva era tanta que quebrou a taça em suas próprias mãos, hoje a serenidade estranhava a dor.
O céu está com um azul bonito... praia seria um ótimo programa, mas combinara passear no parque...
Dançou a noite toda, só não se esqueceu do tapa que ganhou para acordar da ilusão que durou duas semanas há muitos meses atrás.
...
Acendeu o cigarro... chega dessa ansiedade.
2 comentários:
Jack..perfeito!
Fico sem palavras qnd leio.. Apenas sinto...E é impressionante como podemos sentir ao ler...
Vc é minha poetiza numero 1!
Te amoooo lindona!!!
Bju bem grande tá meu bem!
a-do-re-i [apesar de ser um ditongo, separei como s fosse hiato, só pra dar ênfase! rss]
Ai nega... vc usa a simplicidade de coisas corriqueiras pra nos fazer devanear em nossos próprios pensamentos.
Adoro esse ingrediente ESPECIAL que só você sabe dar aos textos!
Bjo linda... vc é mais do que especial pra mim [nós] hehe
bjim
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