Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

segunda-feira, 27 de abril de 2009

COM-PUTA-DOR
persisto nesse vício
de preencher-me com
futilidades.com

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Cada um pegou o seu balão e saiu. A festa não era tão boa o suficiente para que cada convidado pudesse levar algo melhor em suas lembranças, carregaram aquilo que resumia a importância dos fatos. Mero ar plastificado.
Das portas para fora daquela mansão, já não se ouvia música nem risos… o glamour que guarda a noite não sobrevive ao dia. Só os últimos a saírem, os insaciáveis, viram nitidamente que no caminho só havia lama. E dessa vez não se podia nem pensar em esperar até que tudo melhorasse, a festa acabou e pronto, sigam como puder. Talvez o ver seja o que assusta. De repente ficou tudo distante demais. Mas não importa o medo. Não há o que fazer... apenas seguir... carregando o que sobrou até q estourem.

quinta-feira, 16 de abril de 2009


"Perder algo ou alguém,
não é apenas deixar o outro ir,
mas também, se deixar ir junto com o outro
É deixar um pedaço de si, distante de si.
Deixar-se ir, é como que descolar um pedaço de pele,
é ter de existir em outro espaço,
ter de se extender em outro corpo.
Deixar-se ir, é renunciar a si mesmo, renunciando o outro - vonluntária ou involuntarimente-
Renunciar a si, é perder-se,
é morrer um pouquinho mais,de pouquinho em pouquinho...
Renascimento?
Penso que existe a construção!
Porém a morte é peso denso,
profundidade longíncua.
e não há vida alguma que escape da morte,
e não há morte alguma que não possa ser vivida.
Talvez viver a morte, seja enfim, a última esperança."


by Luiza Camilo

terça-feira, 14 de abril de 2009


É que inexplicavelmente a minha boca sofre de uma secura crônica. Litros e litros de água passam, sempre insuficientes, por ela…
Já não sei o que fazer... me falta saliva, e essa pequena limitação ridícula me transtorna.
Se como, os pedaços não se dissolvem facilmente e na insistência de mastigar, os alimentos ganham uma textura pegajosa e desagradavelmente sem sabor. Engulo por engolir. Sem sentir. Talvez não possamos querer sentir tudo...
Bebo a tal água...
Meus lábios as vezes travam. Abrir-los me sangra, a pele seca rasga fácil. Bebo mais e mais.
Água... mágoa... água...
E a boca... sequiosa segue

sexta-feira, 10 de abril de 2009


O que me mata é essa ESPERA, é esse tempo nulo entre um tapa e outro, é o suspense, é esse massacre do se, do talvez; são as malditas hipóteses…

Quantas jogadas ainda restam, meu Deus?
…eu sei… depende de mim, depende de você…
Mas agora, nesse exato momento, o jogo está em suas mãos…