Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

domingo, 28 de dezembro de 2008


Eu quero lamber teu corpo até teu gosto ficar impregnado na minha boca, eu quero sentir tua pele arrepiada quando o ar frio contrasta com o rastro da minha saliva quente, quero teu cheiro doce, como um presente, me deixando louca na sua ausência... com um desejo incontrolável de te encontrar... de desesperadamente atravessar a cidade simplesmente porque não aguentei teu cheiro sem ti.
Quero te ter em meus braços e sentir como teu corpo encaixa no meu, quero minhas mãos decodificando tua sensibilidade, te mostrando meu carinho...quero falar no teu ouvido que te desejo, sussurrar poesias do meu coração...quero... te querer assim sempre...

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008


Fantasmas, malditos fantasmas que entram em mim...

Invadem, se alastram, dominam...

Eu, carne simples, a cada dia vou sendo esmagada, deteriorada, apodrecida.

Um passatempo espectral.

Dois.. três... dez, cem mil fantasmas brincam de me matar assim sem pressa, degustando o sabor de cada gotinha de vida que escoa, que corre, que se desfaz e deixa somente um amargo... desagradável como tem de ser a vida para quem nao a tem. Eu, fel. Consumida. Desaparecida


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

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"Repetindo, repetindo, repetindo como num disco riscado..."


As 0:00 o numero 2 se repete 2 vezes como um eco... 2 2

gritos respondidos por si mesmos... o eco

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008


Sentiu o perfume e a saliva desceu amarga.
A raiva tem um gosto assim...áspero... nao é pra ser tragada e sim cuspida, lançada...
Aquele cheiro entrou nas narinas convidando consigo um furor venenoso.
E de um corpo fraco, miserável, fez um monstro...
Olhos agressivos, sedentos... os animais matam. Comem.
Homens torturam, se deliciam