Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

As últimas pétalas daquelas flores caíram no túmulo...
o vento as arrastou e a tristeza fúnebre reinou... a vida se esvaiu dançando com suas piruetas... deixou aquele lugar cinza....

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Lágrimas e chuva molham o vidro da janela...


"Meu amor,
Hoje a cicatriz rompeu, a ferida abriu e a saudade de você jorrou com tanta força, que eu pensei que seria necessário me amputar inteira para ver se passava a dor."


retirado do blog doce de doer os dentes
"Todo dia, a menina corria o quintal, procurando um arco-íris. Corria olhando para o alto, tropeçava e caía. Toda vez que se machucava, vinha chorando uma cor. Um dia, chorou o anil até esvaziá-lo dos olhos. Depois, chorou laranja, chorou vermelho e azul. Chorou verde. Violeta. Amarelo e até transparente! Chorou todas as cores que tinha, todas as cores de dentro. Então, abriu os olhos e nem o arco-íris, ela viu. Não viu flores e borboletas. Não viu árvores e passarinhos. Pensando que era ainda noite, deitou-se na cama e dormiu. Pensando que era tudo escuro, nem levantar-se ela quis! Ficou dormindo cinzenta, por dias e noites sem fim... Foi quando um sonho, tão colorido, derramou-se dentro dela! Tingiu o travesseiro e a fronha, o lençol e o pijaminha. Tingiu a meia e o quarto. Tingiu as casas e os ninhos! A menina abriu a janela e viu que hoje não tinha arco-íris. Mas tinha o desenho das nuvens. Tinha as flores e um passarinho."

by rita apoena

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

musiquinha da Cassia
ainn perfeita
uma declaração de amor em tanto

Luz dos Olhos

Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dona dos meus olhos é você
Avião no ar
Dia pra esses olhos sem te ver
É como o chão do mar

Liga o radio a pilha a tv
Só pra você escutar
A nova música que eu fiz agora
Lá fora a rua vazia chora

Os meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus no olhos vidros pra poder
Melhor te enxergar

Luz nos olhos para anoitecer
É só você se afastar
Pinta os lábios para escrever
A tua boca em mim

Que a nossa música eu fiz agora
Lá fora a lua irradia a gloria

E eu te chamo
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te
Quero também

Faço as pazes lembrando
Passo as tardes tentando
Lhe telefonar

Cartazes te procurando
Aeronaves seguem pousando
Sem você desembarcar
Pra eu te dar a mão nessa hora
Levar as malas pro Fusca lá fora

E eu vou guiando
Eu te espero vem
Siga aonde vão meus pés
Porque eu te sigo também
Eu te amoooo...
Eu te peço vem
Diga que você me quer
Porque eu te


Quero também...
As vezes o coração ficava enfurecido...
E se tudo naum passasse de um divertimentozinho??
E se ela tivesse sido só mais uma peça no jogo???
...A peça que despertou curiosidade, mas que agora não tem graça... um testezinho para belas palavras... uma conquista descartável.
pensamentos atormentavam aquele idiota coração, ela se sentia mal...

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Queria apagar tudo que me doi...
Queria ir trancando todas as portas... lacrá-las para que os fantasmas não mais me atormentassem.
Queria não me perder nesses corredores... nessas dores

sábado, 6 de outubro de 2007

Foi como se tivessem acendido um foco pra ela...
Ali encolhida no chão, passou as mão pelos pés e devagar as mãos caminhavam pela perna e as unhas iam arranhando a pele dexando um rastro vermelho...
num movimento brusco, ela endireitou o corpo e olhou fixamente a frente. Parou. Olhava como se uma joia estivesse lá. Mas suas pálpebras ficaram pesadas e seus olhos fecharam lentamente e o corpo acompanhou o cair dos olhos se levantando, se desenrolando...
A medida em que se levantava um violino se mostrou em suas mãos. Ela segurava aquele violino com tanta força, com tanta emoção que parecia ser uma extensão do seu corpo... encaixou o instrumento no seu ombro e começou a fazer uma melodia.
Essa melodia perfurou minha alma... quis parar o tempo...

Cenas Cotidianas

O taxi parou no bar da esquina e uma mulher saiu tropeçando nos próprios pés. Andava e subia a calça de tempos em tempos...
Os homens asquerosos que tomavam a cerveja matinal pararam a conversa e os risos amarelos. Um deles gritou:
- Essa a natureza castigou, já não bastava ser feia, nem bunda tem.
Todos riram...
A mulher, passo a passo, passava pelo espaço que ficava entre as mesas e a pouca roupa que usava hora tampava o corpo, hora mostrava, e se via as cicatrizes dos cortes, do cigarro apagado na pele, das agulhas na veia... Passou a mão pelos cabelos meios umidos e despenteados e ficou resmungando baixinho e repentinamente num ataque histérico ela gritou olhando para o lado:
- Você que é cheirar um pó neh... eu já cheirei mil, bilhoes e essa noite ainda ganhei mais um pra cheirar...
Se recompos e continuou a andar... já tinha ganhado o seu dinheiro da noite.

terça-feira, 2 de outubro de 2007

Deixa eu olhar
Quero que minhas pupilas gravem cada labirinto de sua iris...
É nos olhos que descobrimos muitas coisas, eu quero desvendar todos os eus que podem caber numa pessoa, quero medir o brilho do olhar para me felicitar com a alegria e lutar contra a tristeza...
Deixa eu olhar
Saber da tua alma
Descobrir suas cores, seus detalhes...