Vazio. Era como estava aquele lugar. Não sabia como chegara lá. Quando deu por si estava por entre aquelas paredes frias que sussurravam ao seus ouvidos ruídos que lhe adentravam a alma, lhe causavam uma certa confusão. O abandono. Vidraças quebradas. Poeira. Era o seu ser traduzido em edificação. Não mais utilizado, em decomposição. Estava em si, naquela penumbra, sem nada confortável para descansar. Queria poder ouvir aquela velha melodia que acalmava seu coração... ela está perdida, assim como aquele grito que as paredes abafaram. Nada fora. Nada dentro, apenas um ser, perdido como aquela melodia vencida pelo silêncio, torcendo para que algum dia, ao menos partes, se tornassem lembranças...
terça-feira, 8 de maio de 2007
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário