Se sentou naquela velha poltrona solitária, apagou o abajur e se entregou à escuridão. Estava frio, a pele sem muita proteção foi ficando anestesiada e isso pouco importava, sentir não era uma de suas prioridades. A luz da lua entrava pela janela, intrusa, malquista, indesejada e iluminava levemente a capa protetora denominada corpo, as vezes queria fugir, se esconder, fazer desaparecer o corpo porque as vezes se sentia só corpo. E era só isso. Corpo com movimentos mecânicos, programados. Textos feitos, repetidos...
quarta-feira, 30 de maio de 2007
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