As piores horas passavamos encarcerados.
Quatro paredes finas esquentavam nossa pele, nosso sangue fervia e sentiamos como se nossa carne cozinhasse.
Era proposital.
Sim.
Imagino que quisessem que nos matassemos. Aquele calor horrendo mexia com nossos nervos e quando davamos conta, estavamos atacando uns aos outros. Literalmente como animais que nao vivem em grupo. Por varias vezes quase morremos. Talvez possa ter sido uma força divina que nao tenha deixado nunca nosso sangue esgotar. Quando voltávamos a nós mesmos, podiamos ver nosso sangue misturado, as feridas escabrosas e nao entendiamos como ainda dávamos olá a vida.
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
3 comentários:
A CADA DIA ME FASCINA , A SUA ESCRITA
AINDA CONTINUO COM O PROPOSITO DO LIVRO HEHEHEHEH
ME INSPIREI EM VC, ALIAS VC E MUITA GENTE ME AJUDOU MUITO , NO MEU " DESABAFO" TIREI MUITO PESO.
BJUSSS
Puxa... que trágico. Será mesmo essa nossa vida tão injusta? Ou será nossas escolhas que nos penitenciam a alma?
Suas alusões são fantásticas. Demonstram aquilo que só sentimos na alma, e que não conseguimos expressar com palavras.
Os instintos animalescos embutidos em nossas veias muitas vezes se perdem em nossas máscaras humanóides imperfeitas. Somos isso aí mesmo. Adoro sua realidade ilusória... ilusória, porque insistimos em não enxergá-la!
Beijos nega... te amooooo!
Constante luta todos os dias... se não com nós mesmos, com nossos "rivais"... Adorei a postagem linda!
Saduades de vc!
Te desejo sempre mt paz e mt sucesso aí!
Bjao!
Postar um comentário