Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

terça-feira, 14 de abril de 2009


É que inexplicavelmente a minha boca sofre de uma secura crônica. Litros e litros de água passam, sempre insuficientes, por ela…
Já não sei o que fazer... me falta saliva, e essa pequena limitação ridícula me transtorna.
Se como, os pedaços não se dissolvem facilmente e na insistência de mastigar, os alimentos ganham uma textura pegajosa e desagradavelmente sem sabor. Engulo por engolir. Sem sentir. Talvez não possamos querer sentir tudo...
Bebo a tal água...
Meus lábios as vezes travam. Abrir-los me sangra, a pele seca rasga fácil. Bebo mais e mais.
Água... mágoa... água...
E a boca... sequiosa segue

Um comentário:

Anônimo disse...

Assim é...
Também já tive sede. Mas, descobri que: Água não é qualquer água,pão não é qualquer pão.
Devemos beber na fonte de água da vida e comer do pão vivo que desceu do céu e então, nunca mais sede, nunca mais fome...
Viveremos para sempre.