Tem uma beleza esplêndida a tristeza, a solidão e a melancolia quando viram literatura... elas conseguiram se tornar alguma coisa e não ficaram presas em alguém

sexta-feira, 29 de junho de 2007


Sabe aqueles balões preenchidos com gás? Aqueles que ficam flutuando, bem bonitos e coloridos, sabe quais são neh?
Dá um visual bonito neh!?
Imagina uma sala com muitos desses, muitos mesmo. São bons para ocupar espaço neh.
As vezes palavras parecem balões... bonitinhas e diminuem a sensação de vazio. Se parecem mesmo, são frágeis. Se por um acaso uma textura diferente as atinge a beleza se esvai, o encanto se desfaz porque sobra soh uma película rasgada e sem graça.
A beleza vazia é efêmera.
Palavras sem ações que as firmem se desfazem rapidamente, pouco importa se são bonitas... caem no esquecimento porque não há como se lembrar do vazio.

Acostumar-me-ei antes de ir com a distância. Não por minha vontade... estou ao seu lado como sempre, mas não me sinto como sempre. Sinto algo engasgado, algo que incomoda... e eu preferiria ser menos detalhista e errar as previsões, ou que fosse drama sentimental ou um exagero qualquer...
Antes de ter um oceano de distância me deram um tutorial, talvez pra eu aprender a nadar...

quarta-feira, 27 de junho de 2007


Suas historinhas rasgam meus ouvidos, torturam meu cérebro, sufocam meu coração. A princípio pensei que morreria... a dor era imensurável, inimaginável. Mas eu consegui superar, colocar em ultimo plano, sorrir e até olhar em seus olhos. Tudo só para não assumir a fraqueza de gostar de você. Remodelei-me, me fiz outro ser, novo comportamento assim como uma atriz e seus personagens esperando apenas um novo cenário.

terça-feira, 26 de junho de 2007




Talvez fosse pela raiva a vontade de silenciar. Enterrar as palavras gentis e amorosas, porque de repente o sentimento de insuficiência e ingratidão esfaqueou-as até a morte e não restava mais nada a fazer.


sexta-feira, 22 de junho de 2007

"É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo."
Clarice Lispector

quinta-feira, 21 de junho de 2007


As vezes é bom colocar um ponto, saltar umas linhas e continuar depois do espaço, conseguir liberdade para mudar. As vezes é bom colocar um ponto. Parar de repente. Interromper bruscamente. Apenas acabar. Concluir. Sem subjetividade. Um ponto final na primeira linha com direito a virar a página. Se tudo que tinha de ser escrito coube em uma linha pra que enrolar acrescentando vírgulas? Não é obrigação encher a página. Acabe e vire. Permita-se escrever outra história e se começar a ser boa aí sim use as vírgulas.

Um desvio
Foi o que eu quis achar...
Uma forma de suavizar... de enganar criando uma verdade suficientemente forte para anular a outra. Aquela que me tira o sono, rouba os pensamentos, cancela as palavras e me condena a um infinito paradoxo...
Achei um desvio, uma novidade para disfarçar, para mostrar aos seus olhos o que você pode ver...

quarta-feira, 20 de junho de 2007

AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH

Caramba...
dia após dia...
um pokim de humor....
bastante incerteza...
algumas surpresas...
e habilidade pra passar as barreiras

segunda-feira, 18 de junho de 2007

Um dia eu consigo coragem...
Aí eu confesso que meu coração bate por você.
Um dia eu consigo coragem para olhar em seus olhos e não mais disfarçar o que sinto... quero lhe assustar um pouco...

domingo, 17 de junho de 2007

Desesperante
O toc toc
Fraco
Cada vez mais fraco
Vencido
Cansado...
Tantos choques
O aceleraram
Mas dessa vez
O toc
Toc
Nem uma gota de sangue impulsionava
T...
Piiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii
Morreu???????

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Há uma porção de tempo certo descontentamento misturado com incerteza pulou a janela e resolveu me sufocar. Um tanto sádico gostava de ver-me espernear, espernear e depois desmaiar...
Há uma porção de tempo meus olhos tem visto cenas confusas, tem visto você... minha confusão real ou não... meus olhos vêem você mas meu cérebro não sabe o que fazer porque há tempos ele se recusa a responder a coisas subtendidas. Não preciso de sugestões... não quero entender sugestões... meus olhos querem ver uma ação que diga explicitamente o que você quer

quinta-feira, 14 de junho de 2007

And I have to speak
Not…
I have to shout
I’m so confused about u
I don’t know
It’s so difficult
Many things…
What is the truth?
I can’t trust in my mind sometimes looks like I create a world that I want
Aff
My heart wants u
This is true I know…

quarta-feira, 13 de junho de 2007


O que te segura agora, neste momento, te fada a solidão.
Há quanto tempo estás aí? Ainda não arranjaste coragem?
Não deixe que teu corpo atrofie, olhe pra frente e salte.
Rápido!
Não pense muito
Saia desse imenso vazio
O cenário derreteu
Mas se demorares tu congelas

Parece uma boneca...


Daquelas de vitrine...
Tem que ficar lá
Protegida
Do toque
Do vento
Da poeira
Um movimento e
Adeus harmonia
Acaba a perfeição

terça-feira, 12 de junho de 2007

Is all i can do
Just go and forget the mistake
Because I can’t desire you

segunda-feira, 11 de junho de 2007

As vezes eu fico pensando
Se você não gosta mais de mim
Se o assunto acabou porque eu me calei
Se a importância de estarmos juntos é finda
Se você nem vai notar a distancia
E se notar fará diferença?
Aí eu fico pensando se eu deveria fazer alguma coisa pra reverter a situação ou se deixo como está...
Deixar como está é a minha especialidade...

domingo, 10 de junho de 2007

As vezes tem que se perder para ganhar...


Tenho que
Pedir coragem
Coragem para perder
Para largar
Velhas coleções
Que ocupam demasiado espaço
Tenho que desocupar as mãos
Para conseguir alcançar
Me livrar do peso
Para ir
Mais rápido
Arrancar as correntes
E nem olhar as marcas
Apenas esquecer, esquecer, esquecer

num indo e vindo que cansa

Talvez eu devesse me orgulhar
Sim
Consegui
E hoje confirmou-se
Eu matei
Enterrei
Aquilo que descompassava meu coração
Matei com dois tiros
O primeiro de tristeza
E o ultimo de raiva
Muita raiva...
Fiquei por algum tempo
Olhando aquela carcaça
Aquele sangue
Me doía
Mas no meu rosto
Eu tinha aprendido a deixar
Um sorriso...
No espelho vi
Como era o meu sorriso de dor
Comum aos olhos
Mas deixa um eterno amargo
Na boca

sábado, 9 de junho de 2007

ahhhh desabafo

E o povo fala, fala, fala, fala, fala
Esperam que eu escute
Mas vão ficar esperando
A paciência está pouca
Não sou de palavras
Sou inteira ação
Aguardem

sexta-feira, 8 de junho de 2007

declaração atrasada que nem vale mais


Eu percebi
Minha fraqueza
É gostar de você
Já é crônico
Estou atrás de tratamento
Me indicaram
Distancia
Me afasto
Querendo
Escutar
Sua voz
Me gritar
Só que
Você achou
Uma diversão
esqueceu
De mim
Aí foi você
Que quis
distancia
E eu tinha
arrependido
Te ver me dói
Igual murro no nariz
Não te ver dói
Igual a jogar álcool
Numa ferida exposta

quinta-feira, 7 de junho de 2007


Caminhamos por aí
Por entre prédio, casas, carros, postes, pessoas...
Caminhamos
Alegres
Cada vez mais alegres
Comendo poeira do asfalto
Contemplando vitrines com homens imortais
Objetos de desejo
Que se desmontam
Nas mãos
Caem
Caminhamos
Livres
É o que dizem
Somos o que queremos ser
E nos afogamos
Na imensidão
Nos sufocamos
Com a poeira
Damos um sorriso pra disfarçar
Seguimos
Leves

quarta-feira, 6 de junho de 2007

eh, acontece...


- Por que parou?
- Parei porque cansei

- Pretende continuar?
- Sim, daqui um pedaço de tempo quando...
- Vamos agora pra eu te acompanhar
- Segue pra onde tem que ir certamente os caminhos são diferentes. Não desvie de sua rota
- Lhe via com tamanha convicção enquanto andava que comecei a ir por onde seus passos iam, me assustei quando parou. Achei que não pararia até chegar
- Onde chegar, foi por isso que parei... talvez não tenha onde chegar
- ...

terça-feira, 5 de junho de 2007

DAS COISAS QUE SE PERDEM

Palavras
Deviam ser
Trocadas
Assim como roupa velha
Usadas demais
rasgam
Desbotam
Perdem o valor
Valor?
Até as mais belas roupas
São detestáveis
Sujas
Fétidas
Parece que as vezes
É isso que oferecem
Palavras
Irreconhecíveis
Do jeito que são entregues
Encardidas
Sem cor
Sem valor
A roupa de festa
Vira a roupa de todo dia
Ou um uniforme obrigatório
Não agrada
Enoja
Gorduras, veias, músculos, sangue, ossos, vísceras. Um corpo. Uma cápsula protetora, enganadora. Abriga alguma coisa que transcende. Alguma coisa que nunca pode se expor totalmente. O corpo, ensinado move os músculos e demonstra gestos que não condizem com o que há dentro... é o que se aprende... é o que se faz... mentir. seja o que querem que seja. Um corpo. Só um corpo...

sábado, 2 de junho de 2007

coisas que se desfazem


Por uns dias
Eu consegui ver um mundo colorido
Todas aquelas cores eram bonitas,
Bem bonitas
Parece que as coisas ficavam mais belas coloridas
Sim sim
Ficavam bem diferentes
Só que ficou tudo confuso demais
Daí eu não sei se tudo perdeu a cor
Ou se meus olhos não enxergam mais
Talvez meus olhos não tenham conseguido se acostumar...
Cores
Cores
Ficaram na memória
Desbotadas
Querendo ser
Cinza
Cinzas para dançar com o vento...

sexta-feira, 1 de junho de 2007

No espelho quebrado o reflexo de vários eus
Um eu pra cada estilhaço
Eus não completos,
Fragmentados,
Pequenos eus...
A gente muda, muda, muda, muda, muda, muda...
E ainda continua ruim
Decerto que ruim sempre será ruim
Porque a essência prevalece...